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Cão é condenado à morte por caminhar sozinho pelas ruas

A justiça de Gold Coast condenou o sharpei Hugo à morte na cidade Cairns, na Austrália. O motivo? Caminhar pela vizinhança sem um condutor.

Lynette McIlveen é a tutora de Hugo e recebeu com muita surpresa a notícia de que, se não se mudar de Cairns, perderá seu cão. “Ele é o cachorro da família, não merece isso”, diz McIlveen.

Hugo: 10 dias até sua eutanásia
Hugo: 10 dias até sua eutanásia

O Conselho de Gold Coast rebate afirmando que Hugo já se envolveu em diversos incidentes. O cão foi capturado vagando pelas ruas neste mês.

Desde então, os McIlveens optaram por colocar a casa à venda, para continuarem com o animal de estimação. “Não podemos ficar sem um membro da nossa família. Vamos nos mudar de Cairns”, comenta Lynette.

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Lynette e Jack insistem que Hugo é um cão amável
Lynette e Jack insistem que Hugo é um cão amável

O prazo para que a eutanásia ocorra é de 10 dias, o que deixou todos em estado de desespero. Para reverter o quadro e ganhar tempo, Lynette criou uma petição online e página no www.facebook.com. Já são mais de 30 mil envolvidos na causa.

Já são mais de 35 mil envolvidos na causa
Já são mais de 35 mil envolvidos na causa

Segundo Lynette e seu filho Jack Bellinger, a decisão é injusta e foi tomada baseada no medo. Eles insistem que Hugo não é perigoso, mas obviamente é um cão de grande porte.

“Não podemos viver sem um membro da família”, diz Lynette
“Não podemos viver sem um membro da família”, diz Lynette

O Conselho contra-ataca dizendo que o cachorro já atacou animais menores e está sempre correndo pela vizinhança. Os McIlveens admitem que foram donos irresponsáveis ao deixarem Hugo solto pelo bairro e se comprometeram a corrigir este comportamento. “A culpa não é de Hugo, foi irresponsabilidade nossa e não acontecerá de novo”, disse Lynette ao Conselho.

O porta-voz da entidade foi enfático: “é responsabilidade do dono do animal oferecer proteção aos outros e manter as áreas públicas seguras para que os demais usufruam”.

E você, o que pensa a respeito?

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