Raça American Staffordshire Terrier

Por ser um cão musculoso, resistente e cheio de energia, o American Staffordshire Terrier necessita de bastante espaço para se exercitar, ou de constante atividade física. Muito apegado ao dono, é uma ótima companhia para caminhadas, corridas, passeios, entre outras atividades ao ar livre.

O American Staffordshire Terrier faz a linha discreta. Ele não late a toa, ao contrário da maioria dos terriers. Apesar de carinhoso e brincalhão, seu tamanho e força podem assustar e até derrubar crianças. Por isso o cão não é muito indicado para quem tem crianças pequenas. Devido ao seu porte, o American Stafforshire Terrier é um bom cão de guarda.

Ficha Técnica

Origem: Estados Unidos
Utilização: caça e companhia
Porte: médio
Pelagem: pelo curto
Cores: variadas
Temperamento: companheiro, brincalhão, corajoso e de personalidade forte e dominante

Histórico

Seu nome já é um resumo de sua origem. Ele é americano, mas suas raízes remetem à Inglaterra, mais precisamente na região Staffordshire. Ele deriva da mistura do Buldogue com o Terrier. Entre os séculos 15 e 18, o primeiro era utilizado para combates com touros e outros animais de grande porte. Mas com a proibição do ‘esporte’, os ingleses encontraram uma nova atividade para seus Buldogues: a rinha com outros cachorros. Para ganhar agilidade, muitos criadores resolveram cruzar a raça com o Terrier. Nascia então o Staffordshire Bull Terrier, parente próximo do American. Para muitos, a versão norte-americana é uma releitura do Staffordshire Bull Terrier. A diferença limita-se ao tamanho e a mandíbula mais desenvolvida.

Cuidados e Dicas

Filhotes de American Staffordshire Terrier devem ser submetidos ao adestramento básico de obediência desde cedo, para atenuar seu perfil dominante. Outra dica é familiarizar o filhote com outros cães, ambientes e pessoas, facilitando a socialização do animal.

Curiosidades

De 1920 a 1930, um American Staffordshire Terrier fez sucesso na série americana Our Gang (Os Batutinhas). Pal the Wonder Dog interpretava Pete the Pup, bichinho de estimação que trazia um círculo ao redor do olho esquerdo. O contorno era natural e o círculo quase completo. Cabia ao então maquiador Max Factor completar e escurecer o sinal. Após a morte de Pal, outros cachorros o substituíram, como seu filho Lucenay’s Peter, considerado o mais famoso Pete the Pup. Este último foi registrado pelo AKC (American Kennel Club) como American Staffordshire Terrier.

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