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Como transportar animais com segurança

http://www.flickr.com/photos/cliche/ - Transportar seu pet no porta-malas não é a maneira mais adequada!Transportar seu pet no porta-malas não é a maneira mais adequada!
Crédito: www.flickr.com/photos/cliche

Você vai viajar e não quer ficar um dia longe de seu pet. Até já escolheu um local que aceita bichos de estimação. Mas, e como transportar seu animalzinho tranquilamente durante a viagem? A PetMag preparou alguns dicas para ajudar você a aproveitar suas férias e viajar sem problemas, tanto no Brasil, quanto no exterior.

  • Em território nacional – seja em transporte aéreo ou rodoviário, saiba que é preciso apresentar atestado sanitário emitido por um veterinário registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária. O documento deve atestar a origem dos bichinhos, além de comprovar que eles estão saudáveis, e livres da raiva. Vale lembrar que a vacina anti-rábica deve ser aplica no prazo mínimo de 30 dias antes da viagem.
  • E se você for dirigindo, lembre-se do artigo 252, inciso II, do Código Brasileiro de Trânsito, que prevê infração média e multa ao dirigir o veículo “transportando pessoas, animais ou volume à sua esquerda ou entre os braços e pernas”.
  • Em viagens internacionais – é exigido o Certificado Zoosanitário Internacional (CZI), emitido gratuitamente pelos postos do Ministério da Agricultura ou no próprio aeroporto e com validade de oito dias. Lembre-se que todos os documentos devem ser apresentados em vias originais, acompanhados de cópia simples cada, e dentro dos prazos de validade estabelecidos.
  • Requerimento para Fiscalização de Animais de Companhia
  • Carteira de vacinação – principalmente com a anti-rábica em dia. Se possível constando o selo da vacina. O veterinário deverá informar na carteira a data da aplicação e a validade, e depois assinar e carimbar o documento. A vacina anti-rábica é obrigatória em filhotes acima de três meses. Por isso, preste atenção porque a vacina só pode ser aplica em filhotes acima de três meses. E é preciso ser aplicada com pelo menos um mês de antecedência. Portanto, muitos filhotes de três e quatro meses ficam impossibilitados de viajar, já que há países que proíbem a entrada de animais nessa faixa etária, justamente porque eles não estão imunizados.
  • Caso o país em que irá viajar solicite outras vacinas, é preciso fazer o mesmo procedimento do item anterior.
  • Atestado de saúde original que deverá ser emitido por profissional registrado no Conselho Regional de Medicina Veterinária. O documento deverá conter todos os dados do pet: nome, espécie, sexo, raça, data de nascimento, idade, número de identificação do microchip ou tatuagem se for exigido, cor, tipo de pelagem, além de informações do proprietário
  • Vale lembrar que essas são apenas regras básicas. Cada país possui regras para a entrada de animais em seu território. Portanto verifique com antecedência os documentos, vacinas, entre outros requisitos exigidos.
  • Aves silvestres dependem ainda de uma permissão do Ibama.
  • Certos países, como Itália e Alemanha, exigem uma autorização específica, tirada na embaixada ou no consulado — verifique antes de viajar.
  • Existem alguns países que exigem quarentena, por exemplo alguns que impõem mais restrições são Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia e África do Sul, que exigem que o animal, mesmo vacinado, seja isolado. Cães e gatos são confinados no aeroporto e liberados depois de um período que varia de um a seis meses. Verifique as regras de cada país antes de viajar, para evitar decepções. A Inglaterra, por exemplo proíbe a entrada de cães fila brasileiros. E o Havaí estipula quarentena de até 120 dias.

Para mais informações, consulte o site do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: www.agricultura.gov.br

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