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Na linha: dicas para controlar seu cão na guia

Alguns donos de cães têm dificuldades em levar seus animais na guia. Geralmente a limitação acontece pelo fato de o proprietário não conseguir estabelecer a sua liderança diante de seu companheiro, que pode estar se sentindo excessivamente destemido ou ansioso. Para resolver a questão é necessário paciência e treinamento.

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Cães que se sentem dominantes em relação ao condutor da guia impõem seu ritmo e direção aos passeios. Esta situação não pode ser mantida por muito tempo, nem se tornar um hábito, pois se, ao longo do tempo, o animal sentir confirmada sua posição de líder, deixará de obedecer ao dono e poderá reagir com agressividade a qualquer advertência.

Animais que fazem poucos passeios costumam se mostrar impacientes para chegar à rua e explorá-la, puxando a guia para se aproximar de algo de seu interesse. O dono nunca deve acelerar o passo e ceder à ansiedade do cão, já que se agir assim ensinará que o comportamento errado é a forma de o cão conquistar seu objetivo.

Independente de qual seja o motivo de o cão tentar controlar o passeio, é importante este comportamento não seja tolerado, pois, para o bem-estar do animal e das pessoas na rua, quem precisa estar no comando do passeio é o humano que conduz a guia.

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Como levar o cachorro na guia

Fazer uma rotina de treinos de passeios com o cão é uma boa iniciativa para corrigir maus comportamentos do animal e prevenir problemas na rua. O primeiro passo deve ser não colocar a guia no animal até que este demonstre não estar impulsivo e realizar treinos em lugares pouco excitantes, como garagens de prédios.

Ao longo dos treinos de passeio, o cão deve ser ensinado a mudar de direção junto com seu condutor. Fazer percursos em ziguezague é a melhor técnica para conseguir este aprendizado, pois esta prática faz o cachorro apurar sua percepção em relação aos movimentos de quem conduz a guia.

Se o animal durante os treinos tiver dificuldades em seguir as direções, devem ser dados pequenos trancos, para que manter o animal junto a si, e na sequência a guia deve ser afrouxada. Esta medida repreende e ensina o cão, pois andar com a guia sempre frouxa não estabelece a educação e obediência necessárias e manter a guia firme todo o tempo enforca o animal, o que não promove entendimento, apenas sofrimento.

É importante estar atento ao fato de que cães excitados e briguentos não costumam sentir os trancos educativos, pois a adrenalina atrapalha sua sensibilidade. Se este for o caso, a correção de maus comportamentos deve ser aplicada por meio de alguma punição que não machuque o animal, ou seja, que o assuste ou o faça sentir leve desconforto.

Levar petiscos para recompensar o cão quando este estiver mantendo o comportamento adequado, ou seja, acompanhando e mantendo o mesmo ritmo que seu dono com a guia frouxa, é uma boa medida educativa, bem como fazer pequenas pausas nestes momentos para dar carinhos e falar coisas positivas ao animal.

Apenas depois de uma considerável evolução na obediência do animal com relação a quem conduz a guia é que devem ser liberados pouco a pouco os passeios a lugares mais agitados, pois, desta forma, será possível fazer seu cão aproveitar passeios diversos convivendo de maneira harmoniosa.

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