Raça Braco Italiano

Provavelmente uma das mais antigas raças de cão pointer nascidas dos sabujos, o Braco Italiano é um caçador versátil muito comum em seu país, porém, raro em outros lugares.

Acredita-se que durante a Idade Média foram utilizados na caça com rede, mais tarde com falcões, e depois com armas de fogo, para apontar e buscar a presa.

É um animal de construção robusta e harmoniosa, de pelo branco com grandes manchas marrons. Possui excesso de pele por todo o corpo, mas particularmente nas bochechas. O Braco Italiano aprecia muito a companhia humana e forma vínculos fortes com seus donos.

Ficha Técnica

Origem: Itália
Utilização: caça e companhia
Porte: médio
Pelagem: pelo curto e denso mais fino e curto na cabeça, nas orelhas, nas faces anteriores das patas.
Cores: as cores mais comuns são o branco com manchas laranjas ou de diferentes tons de marrom. Manchas pretas não são aceitas pelos padrões da raça
Temperamento: afetivo, leal e obediente

Histórico

Existem relatos escritos da raça desde os séculos 4 e 5 a.C. Acredita-se que ele seja resultado de cruzamentos entre o Mastiff Asiático e raças de sabujo originários da Itália.

Foi desenvolvido separadamente nas regiões de Piemonte e na Lombardia. Foi um animal muito popular durante a Idade Média e teve o seu sucesso aumentado ainda mais na Renascença, sendo apreciado tanto pelos Médici quanto os Gonzaga, famílias importantes e influentes nobres da época.

No final do século 19 e começo do 20, o Braco Italiano quase foi extinto, mas foi salvo devido aos esforços do criador Ferdinando Delor de Ferrabouc.

Cuidados e Dicas

O Braco Italiano é vulnerável a algumas complicações de saúde, como displasia da anca, problemas de dentição, de visão e estomacal. Ele precisa de bastante atividade, e recomenda-se que possa correr ou caminhar diariamente por pelo menos duas horas. Ele deve ser escovado uma vez por semana e é importante verificar o interior das orelhas para evitar infecções.

Curiosidades

Como parte viva da história de seu país, o Braco Italiano aparece em diversos relatos, como as cartas de Catalina Sforza, Luís XII, Carlos Quinto, Francisco I e o marquês de Gonzaga. Alguns historiadores também afirmam que a poesia Sonar bracchetti, de Dante Alighieri, se refere à raça.

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