Raça Grifo Belga

Para os padrões em que os brasileiros estão acostumados para cachorros, o Gripo Belga pode não ser considerado um cão de extrema beleza. Um animal de pequeno porte, tronco curto, robusto, com cabeça grande, arredondada, olhos bem grandes e separados. O focinho é curto e projetado para cima. As orelhas são semi-eretas e voltadas para a frente e a cauda é cortada curta.

O temperamento do Grifo Belga é bem interessante. Apesar de ser considerado de companhia, ele não é mimado. É bem fiel ao dono. Também pode ser usado como cão de guarda, pois está alerta o tempo todo. Em contato com desconhecido, fica dividido entre tímido e agressivo.

Ficha Técnica

Origem: Bélgica
Utilização: companhia e guarda
Porte: pequeno
Pelagem: Tosca com subpelagem. Naturalmente áspero, os pelos são ondulados. A barba e o bigode começam no eixo trufa-olhos e vai de uma orelha à outra, cobrindo o focinho e as bochechas com pelos grossos mais longos que no restante do corpo. acima dos olhos ,o pelo deve ser mais longo que no restante do crânio, formando sobrancelhas
Cores: preto, preto-castanho
Temperamento: fiel, alegre, divertido e alerta

Histórico

bOs Grifos Belgas surgiram da combinação de duas raças do século 17, o Affenpinscher alemão e o Cão de Rua Belga. Essas espécies, muito inteligentes e dispostas, eram conhecidas como “Griffons d’Ecurie” (Griffon, de cão de pelo eriçado, e Ecurie, de estábulo). Tempos depois, a inclusão do Pug, estabelecido na Holanda, e do Toy Spaniel Inglês, fez com que a raça diminuísse em tamanho e imprimisse as características faciais encontradas nos cães atuais.

Cuidados e Dicas

É muito importante esse tipo de cachorro ser tosado para adquirir as características de sua pelagem. Sem essa tosa, ele perde seus traços e pode ficar ainda mais desprovido de beleza.

Também é necessário ser escovado para a retirada de pelos que caem.

Curiosidades

No século 17, como era conhecido como cães de estábulos, o Grifo Belga recebia comida e em troca caçava roedores e pequenos predadores que viviam naqueles locais.

A raça foi uma das preferidas do Rei francês Henrique III, da Rainha da Bélgica Henriqueta Maria e da Rainha Astrid.

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