Saiba como prevenir a asma felina

Mudanças no clima podem provocar os sintomas de asma nos gatos - Arquivo PessoalMudanças no clima podem provocar os sintomas de asma nos gatos
Crédito: Arquivo Pessoal

A asma é uma das enfermidades que os gatos podem desenvolver ao longo da vida. Trata-se de uma reação alérgica, principalmente desencadeada por algo que o felino inalou, como fumaça de cigarro e poeira, por exemplo. Felizmente, ela não é transmitida para outros gatos nem para os humanos.

Alguns animais apresentam sintomas semelhantes ao de uma pessoa asmática, como a dificuldade respiratória e o chiado. Muitas vezes, esse chiado é confundido com um som característico da espécie felina, que é o “ronronar”, o qual também está relacionado com a respiração, mas este é fisiológico e específico da espécie. O “ronrom” acontece em diversas situações da vida do gato, não somente quando ele está feliz, mas também durante a amamentação.

No caso da asma, quando o bichano é gordinho, os sintomas podem se tornar mais graves. É como se o espaço no pulmão para o oxigênio fosse menor, ou seja, o animal necessita de um esforço maior para respirar e, com isso, ele se cansa mais facilmente. Logo, as brincadeiras diminuem, eles ficam tristes, desanimados e até enfraquecem, pois alguns gatinhos têm dificuldade em se alimentar, já que, ou eles “comem ou respiram”. O aparecimento de doenças secundárias a este quadro também é muito comum, como as infecções respiratórias oportunistas.

Outra causa importante da asma felina são as mudanças climáticas. Isto se dá por que o organismo do bichano está adaptado a respirar em determinado clima, e com a mudança de temperatura, ele tem que se adaptar novamente. Até esta plena adaptação, o gato pode apresentar crises de asma. Períodos secos, que favorecem a diminuição da proteção do sistema respiratório do gatinho também desencadeiam crises de asma. Esta condição climática pode ser amenizada com o uso de umidificadores do ar.

Diante de um quadro de asma, os felinos doentes devem ser acompanhados pelo médico veterinário, pois assim, discretas alterações podem ser diagnosticadas precocemente e mudanças no manejo podem ser introduzidas com acentuada melhora na condição respiratória dele.

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