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Cortar bigodes do gato pode trazer problemas de equilíbrio

Jamais deve-se tosar, aparar ou cortar os bigodes dos gatos, pois eles são fundamentais para o bem-estar, o equilíbrio, a movimentação e a orientação do animal. As vibrissas – nome dado ao conjunto de 12 fios sensoriais espalhados entre os lábios superiores, bochechas, olhos e queixo, além de outros fios com uma movimentação independente – são responsáveis pela autoestima dos felinos.

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O bigode, que faz parte do sistema sensorial, funciona como uma espécie de radar, dando a noção exata de dimensão e de distância. Por isso, quando cortado, as sensações de frustração e de insegurança podem surgir devido à sua incapacidade de saltar de determinadas alturas, ou de andar no escuro sem se machucar.

Quanto mais longos forem os fios, melhor será a sensibilidade do seu pet. O leopardo, por exemplo, usa seus bigodes virados para frente ao identificar se o animal atacado está vivo ou morto. Além disso, o mesmo mecanismo sensorial está presente nos leões marinhos, nas focas e nas lontras.

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As emoções também têm profunda associação e relação com os bigodes. Quando se sentem ameaçados, todos os fios se movem para trás e ficam colados na face. O posicionamento também indicam o estado de humor, como uma postura calma e passiva ou defensiva e agressiva.

Como os pelos, os gatos também tem o processo de troca dos bigodes. Dessa forma, não se assuste se encontrar alguns fios no chão. Porém, se eles começarem a cair em excesso, fale com um veterinário. A queda pode indicar uma deficiência de vitaminas ou dermatopatias.

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