Provavelmente, os donos de cães e de gatos já devem ter presenciado, pelo menos uma vez, o sono de seu animal de estimação. Ele pode variar entre uma noite tranquila, ou outra agitada e movimentada, com o direito até de latidos ou de miados. Uma das explicações para esse acontecimento é o simples fato dele estar sonhando.
No caso, o ato pode ter relação direta com o ambiente em que ele está e vive. Exemplo: um local barulhento, onde não há atenção ou carinho, pode torná-lo um bicho estressado e solitário, que dorme pouco. Já os animais que moram em um lar calmo, e que recebem todo o amor necessário, dorme mais equilibradamente.
O estado de sono mais profundo, conhecido como REM, é extremamente necessário para a saúde do seu pet. Dois cientistas da Universidade MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts), investigaram durante quatro anos o conteúdo dos sonhos, analisando os cérebros de ratos.
O que se descobriu, em um experimento realizado em 2001, foi que os ratos sonham com atividades rotineiras ou com comida, ou seja, repetição de ações cotidianas. Além disso, o sono REM está presente em animais de sangue quente (mamíferos e aves), entre eles os ratos, os gatos, os cães, os elefantes e os macacos.
Outras hipóteses afirmam que animais vulneráveis a predadores tendem a dormir menos. Já os elefantes, as vacas e os cavalos ficam mais tempo acordados, pois acabam gastando muito tempo ao estocar seus alimentos.
Para os cientistas da MIT, a descoberta tem como objetivo criar um “sono de resultados“, induzindo o cérebro do animal a desenvolver outras atividades mentais, além de sonhar.
Vale lembrar que tais atividades são normais. Porém, se você observar que o seu pet está dormindo demais, ou se movimentando em excesso durante a noite, leve-o ao um veterinário, pois ele pode estar com algum distúrbio neurológico.