Notícias

Americana é proibida de adotar gatinha

txtDesc - txtCreditoMargaret sorri ao lado de Smokey, seu novo companheiro
Crédito: Reprodução / Mail Online

Muitas pessoas recorrem aos animais de estimação quando se encontram sozinhas. Algumas, já na velhice, acabam optando pela companhia de um animalzinho. Esse foi justamente o caso da americana Margaret Baker.

De acordo com o jornal Daily Mail, após a morte de Ted, marido de Margaret, ela resolveu adotar um gatinho porque estava se sentindo muito solitária. Ela recorreu ao abrigo animal Feline Care, e adotou uma gata, da raça Bengal, chamada Lilly.

Mas, para sua surpresa, o abrigo ligou pouco tempo depois, pedindo a devolução do bichano. O que aconteceu, segundo o jornal, é que, após analisar o CEP de Margaret, o abrigo se deu conta que ela vivia em uma área perigosa para o felino, em Thetford, Norfolk.

Margaret, que tem 77 anos, disse à publicação que o abrigo a informou que um veterinário iria à sua casa para uma visita. “Logo depois, me telefonaram e disseram que devido ao meu CEP, eu não poderia ficar com Lilly”.

Ela disse ainda que não soube como agir diante do telefonema. “Fiquei totalmente sem palavras, apenas desliguei o telefone e comecei a chorar”, contou ao jornal. Angela, filha de Margaret, ficou horrorizada com a situação. “Eu acho que isso é discriminação. Há pessoas boas e más em todo lugar, assim como há pessoas que gostam ou não de animais em todo canto”, disse ela.

Molly Cutmore, gerente do Feline Care, defendeu a posição do abrigo. “Não podemos mandar gatos para áreas que já foram consideradas inseguras no passado”, disse Molly.

“Nós temos informações de pessoas que treinam cães para caçar gatos na região”, acrescentou a gerente do abrigo.

Felizmente, Margaret não ficou sozinha nessa história. A viúva conseguiu adotar um gatinho chamado Smokey, e se diz feliz por tê-lo por perto. “Agora, eu posso voltar para casa e ter companhia”, finalizou.

Artigo AnteriorPróximo Artigo