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Brasil é o mais novo parceiro na luta contra a pesca predatória

Rob Owen-WahlCrédito: Rob Owen-Wahl

O Brasil tornou-se a 38º nação a participar do acordo da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) para promover o cumprimento das medidas internacionais de conservação e gestão dos recursos pesqueiros em alto mar.

O tratado internacional visa fiscalizar e tomar medidas para assegurar que navios pesqueiros sigam práticas responsáveis de pesca em alto mar. A cerimônia, que aconteceu em Roma, Itália, contou com a presença do ministro da Secretaria Especial da Aquicultura e Pesca do Brasil, Altemir Gregolin.

Durante o discurso, que aconteceu quinta-feira 3 de março, o ministro ressaltou que o Brasil se orgulha de ter participado dos processos de negociação do acordo e reafirmou o compromisso do governo brasileiro com a sustentabilidade da pesca em alto mar por meio do pleno exercício das responsabilidades, jurisdição e controle sobre os navios pesqueiros que levam a bandeira do País.

Aquicultura no mundo

Segundo a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca, a partir de 1970, a aquicultura mundial vem apresentando índices de crescimento de 9,2 %, comparados com apenas 1,4 % na pesca extrativa e 2,8 na produção de animais terrestres.

Na América Latina e Caribe, por exemplo, a região é que apresenta a maior taxa de crescimento de produção da aquicultura no mundo. O Chile é o segundo maior produtor de salmão do mundo, com 31% do total. Na última década, a produção total de salmão na América Latina e Caribe superou a de camarão, graças ao crescimento da produção chilena.

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