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Vida moderna acelera aumento da população de felinos

Talvez muitos não saibam como foi originada a domesticação de cães e gatos. Destinados a ajudar nas caçadas, ganharam abrigo e até hoje mantém o título de melhor amigo do homem, devido a sua fidelidade, os cães conquistaram seus donos há cerca de 100.000 anos. Já os gatos fazem parte do convívio doméstico há 4.000 anos. Originada no Egito, esta amizade foi selada para os gatos ajudarem a prevenir o aumento de ratos que se infiltravam nos depósitos de comida.

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Se compararmos o número de cachorros existentes no Brasil nos dias de hoje, ele chega a ser 80% maior, em relação aos gatos. Número que muda consideravelmente quando se tratam de países desenvolvidos como a Alemanha, França e os Estados Unidos.

Estes números são facilmente explicados devido ao comportamento do homem moderno e a associação ao comportamento dos felinos. Nos países desenvolvidos, encontramos a diminuição de tamanho das famílias e o grande número de atividades na cidade. Desta maneira, os animais sentem falta de maior atenção no cotidiano destas pessoas. Antes, as casas eram mais espaçosas, com quintal para os animais correram e se divertirem durante todo o dia, hoje em dia a cidade valoriza muito as casas pequenas e os apartamentos para casais sem filhos e/ou animais.

A participação das mulheres no mercado de trabalho também tem influenciado nessas mudanças. Com a agenda cheia de compromissos, o tempo disponível para os afazeres de casa e os cuidados com os animais também diminuiu.

A Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) aponta que no Brasil o aumento e a ultrapassagem no número de gatos nas residências devem ocorrer daqui a dez anos. A adaptação dos gatos a ambientes menores é muito mais fácil em relação aos cães que são muito bem vindos em casas com crianças e de tamanho maior.

A independência dos gatos é vista como comportamento egoísta por parte dos seus donos, inclusive donos de cães que irão defender seus pets com unhas e dentes literalmente. Porém, é um erro pensar isso dos gatinhos que são autossuficientes e não precisa do dono o tempo todo ao seu lado. O fato dos gatos tomarem banho com a língua, possibilita um prazo maior para levá-los ao pet shop, além disso o passeio com os gatos é facilmente substituído por brinquedos dentro de casa e as façanhas que eles podem fazer escalando móveis e objetos entre quatro paredes.

O índice Big Cat indica que quanto maior o número de gatos em um país, mais rico ele é. Se compararmos os dados apresentados pela Abinpet, a Alemanha tem 59% mais gatos que cachorros. São praticamente 44 mil felinos nas casas dos europeus. Contudo, este número é facilmente invertido em países como China, Colômbia e África do Sul que tem em média 200% cachorros a mais do que gatos.

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