Você provavelmente já deve ter ouvido falar no termo “aves da rapina”, mas nunca soube ao certo quais delas fazem parte do grupo, certo? É dessa forma que são chamados os pássaros carnívoros e caçadores. Os mais populares são as águias, os gaviões e os falcões, além de algumas espécies de corujas e abutres.
Esses tipos de animais possuem grandes instintos de caça e uma visão super aguçada, enxergando duas vezes mais do que o homem. Por isso, vimos em filmes e documentários gaviões observarem e atacarem suas presas a dezenas de metros de altura com tanta facilidade. O choque da ave contra o animal é suficiente para quebrar todos os ossos da vítima. Os rapinantes representam 10% de todas as aves no planeta. Eles vivem principalmente na América Latina e, no Brasil, existem 83 espécies. Conheça quatro delas na lista a seguir:
Falcões
Os falcões são as aves mais rápidas do planeta. Eles podem chegar a uma velocidade de até 268 km/h (falcão peregrino). Normalmente, têm o bico afiado e as garras em formato de foice. Suas presas favoritas variam entre répteis, cobras, sapos, roedores e cotias.
Gavião-real
A ave de rapina mais forte do mundo é uma brasileira! O Gavião-real pode caçar até cachorros-do-mato, preguiças e filhotes de veado. Não faz muito tempo, o pássaro podia ser encontrado em todo o Brasil. Mas, infelizmente, ele está quase extinto fora da Amazônia.
Carcará
O carcará pode ser considerado o rapinante tupiniquim mais famoso do país. E com ele não tem tempo feio. Se for necessário o animal consegue se alimentar até de carniça, sobrevivendo em condições bastante adversas: inclusive na seca do sertão.
Corujas
No grupo de rapina, a coruja é vista como uma das mais queridas e populares aves entre as pessoas. Além de enxergarem no escuro, são bichos com uma audição super aguçada. Na hora da caça, costumam ficam bem escondidas, escutando a presa em potencial. Os ratos são seu prato preferido, por isso, não costumam errar na hora de dar o bote. Como suas asas são bastante leves, as corujas podem se aproximar a menos de um metro da presa sem serem escutadas. Em seguida, aceleram o vôo, atacam com as garras abertas e abrem o bico para engolir de uma só vez a refeição.