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Sapo pode transmitir salmonela

10_sapo_pode_transmitirO sapo africano anão pode ser um agente transmissor da salmonela
Crédito: Jennifer M

Primeiro foram as tartarugas e agora sobrou para os sapos. Segundo o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, quem tem um sapo como pet, ou pretende dar o anfíbio de presente para as crianças, precisa ficar atento com o manuseio. É que estudos feitos com o sapo da espécie anão africano revelaram que o bichinho carrega uma quantidade significativa de germes que podem prejudicar a saúde do ser humano. Os sapinhos estão sendo responsabilizados por um surto de salmonela, que deixou pelo menos 48 pessoas doentes, de acordo com informações da “Associated Press”.

Recentemente, o mesmo Centro de Controle de Doenças (CDC, na sigla em inglês) havia informado que 107 pessoas foram diagnosticadas com o problema, após contato com tartarugas, também de aquário.

Agora, o CDC informa que foram notificados casos envolvendo sapos em 25 Estados, no período de junho a novembro deste ano. Além disso, mais de ¾ dos enfermos tem menos de 10 anos de idade, e a média é de 4 anos. Até o momento, nenhuma morte foi registrada.

Quando os funcionários da saúde foram investigar os relatórios, notaram que muitos dos pacientes haviam tocado em sapos. E a salmonela foi encontrada nos aquários que abrigavam essa espécie, de três residências em que as pessoas ficaram doentes.

Em comunicado, o CDC informa que “estudos preliminares sugerem que contato com sapos, incluindo a água em que os animais viviam, e os sapos anões africanos podem ser a fonte das infecções”. A recomendação do órgão é que quem tem esse pet em casa ou pretende comprar, deve lavar as mãos com sabão e água, logo após tocar o anfíbio, o aquário, a água, ou qualquer outro objeto que tenha entrado em contato com o animal. E os adultos devem ajudar os pequenos a lavarem bem as mãos, já que a salmonela pode virar uma séria infecção em crianças com menos de cinco anos, ou com baixa imunidade.

O CDC ainda aconselha que famílias com crianças com menos de cinco anos, pensem duas vezes antes de comprar um anfíbio ou réptil para os filhos. E os animais também devem permanecer longe da cozinha, e nunca caminhar livremente pela casa.

A maioria dos doentes apresenta sintomas como febre, diarreia e cólicas no abdômen, de 12 a 72 horas após a infecção, e a doença dura de quatro a sete dias.

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