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Emergências: como prestar primeiros socorros ao pet

As emergências clínicas com cães e gatos acontecem, geralmente, de surpresa, o que acaba deixando os donos em pleno desespero. Como lidar com fraturas, convulsões e quedas, por exemplo? Mas, calma! Antes de tentar ajudar o animal, saiba que você pode acabar prejudicando o quadro, por outro lado, proceder da forma correta pode amenizar o sofrimento do bichinho enquanto é levado ao médico.

Segundo a Dra. Fernanda Fragata, diretora do Hospital Veterinário Sena Madureira, em casos de quedas e fraturas é de extrema importância que o dono transporte o animal com focinheira e tenha a menor movimentação possível. “Nos casos de convulsões, apoiar a cabeça e o corpo do animal para evitar que se machuque são atitudes importantes”. Ela explica ainda que não é recomendável esperar a crise passar para levar o pet ao médico.

Vale lembrar também que até mesmo casos simples, como a limpeza dos ouvidos, aparar as unhas ou o tratamento da infestação de pulgas e carrapatos podem se transformar em emergências caso não haja o acompanhamento necessário. Perfurações no tímpano, além de cortes e a aplicação inadequada do remédio são mais comuns do que se imagina, sem contar as doenças que podem ser geradas. “Pulgas e carrapatos podem provocar doenças no sangue, enquanto ouvidos sujos podem ser sinal de otites”, explica a veterinária.

Outro problema que pode ser maior do que se imagina são os vômitos. A dra. Fernanda explica que como o sintoma é bastante inespecífico, pode ser sim sinal de uma doença grave. “O recomendado em casos de vômito recorrente é deixar o animal em jejum e procurar imediatamente o atendimento veterinário, para que através dos exames clínicos e laboratoriais, seja determinada a causa do problema”.

Diminuindo os riscos

Para os animais não correrem riscos, o melhor que o dono deve fazer é estar sempre alerta, avaliando o comportamento do pet. Isso porque, segundo a dra Fernanda, os quadros mais comuns no dia-a-dia são vômitos e diarreiais, traumas e intoxicações, problemas que são facilmente identificados.

“Ao menor sinal de mudança de comportamento, o dono deve procurar pelo atendimento veterinário. Nesses casos é desaconselhável que ele tente julgar se um quadro é grave ou passageiro”, explica a dra. Fernanda. Isso porque em alguns casos “o tempo é um fator determinante para conseguir salvar animal”.

Outro ponto importante destacado pela veterinária é, na verdade, algo fundamental para a saúde de todos os pets. “Para evitar os problemas mais comuns, recomendamos alimentação com ração de qualidade, visitas periódicas ao veterinário para um check up, e um ambiente adequado ao animal e a raça”, finaliza.

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