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Norte-americana paga 95 mil reais para clonar cadela

A norte-americana Danielle Tarantola levou realmente a sério seu amor por Trouble, sua cadela de estimação. Tão a sério que resolveu gastar o equivalente a 95 mil reais para cloná-la, três anos após a morte da cachorrinha.

O DNA de Trouble foi levado para a Coreia do Sul, onde um cão exatamente igual foi recriado em laboratório. “Não vejo diferença entre ambos. Os trejeitos e a maneira de brincar são idênticos”, conta ela.

Trouble e suas figurinos - TCL / Splash NewsTrouble e suas figurinos
Crédito: TCL / Splash News

Danielle, uma ex-funcionária de Wall Street, recebeu um telefone dos cientistas sul-coreanos informando que a cadela substituta que carregava os genes de Trouble já estava se desenvolvendo e nasceria em breve.

Semanas depois, assistiu ao vivo via webcam de sua casa nos Estados Unidos ao nascimento da cadelinha clonada. “Ela era como uma filha que nunca tive. Provavelmente, eu a tratava melhor que muitos pais tratam seus filhos”, relembra.

Danielle até vestia Trouble com figurinos elaborados em datas especiais, como uma fantasia de texugo em seu casamento e um elfo no Natal.

Mais uma fantasia da cadelinha Trouble - TCL / Splash NewsMais uma fantasia da cadelinha Trouble
Crédito: TCL / Splash News

Depois da morte de Trouble, companheira desde os 18 anos de Danielle, a mulher encomendou um enorme retrato da cadela para decorar sua casa. Ela ainda tinha o costume de conversar com a cadelinha todos os dias e até mandou imprimir uma foto de Trouble em seus travesseiros e colcha.

A primeira vez que Danielle ouvir falar sobre clonagem foi em 2005, quando Trouble era viva. Ela já brincava com a ideia quando a companheira ainda estava ao seu lado, para que a cadela também pudesse conhecer seu clone. No entanto, Danielle decidiu esperar e pediu que o veterinário guardasse uma amostra de DNA do pet.

Painel gigante da cadelinha na casa de Danielle - TCL / Splash NewsPainel gigante da cadelinha na casa de Danielle
Crédito: TCL / Splash News

“Queria clonar Trouble enquanto ela ainda estava viva. Teria adorado vê-las interagirem juntas. Mas, no fim, decidi esperar e o resultado foi o nascimento de Double Trouble”, comenta. “Trouble adorava esconder-se sob a cama e pular em meus pés quando eu menos esperava. Double Trouble faz a mesma coisa”, compara Danielle.

“Sei que nem todos podem fazer isso, mas foi uma decisão minha e estou incrivelmente feliz. Nunca poderia substituir Trouble, mas amo loucamente Double Trouble”, diz.

Danielle Tarantola pagou o equivalente a 95 mil reais para a clonagem de Trouble - TCL / Splash NewsDanielle Tarantola pagou o equivalente a 95 mil reais para a clonagem de Trouble
Crédito: TCL / Splash News
Casa toda decorada no tema “Trouble” - TCL / Splash NewsCasa toda decorada no tema “Trouble”
Crédito: TCL / Splash News

Danielle negociou uma redução de 50% no valor do processo, que custaria cerca de 180 mil reais. O “desconto” foi concedido pela empresa quando a mulher garantiu que o caso seria coberto pela imprensa.

A clonagem de animais virou assunto controverso desde que asa técnicas foram aprimoradas na Escócia em 1996 e culminaram no nascimento de ovelha Dolly, primeiro mamífero já clonado.

John Woestendiek, autor de’Dog, Inc.’, livro sobre a indústria da clonagem de cães, diz que a prática centraliza-se sobretudo na Coreia do Sul, pois o país detém técnicas menos sofisticadas de tratamento para animais que a Europa ou Estados Unidos.

“Laboratórios alugam cães de fazendeiros para desenvolver a clonagem. Muitos retornam para seu local de origem em perfeito estado de saúde. Muito, não”, conta John. O autor acrescenta que, diversas vezes os cães nascidos de uma clonagem morrem ou são comidos por sua espécie.

Na Coreia do Sul, os cães são criados em fazenda e usados no fornecimento de carne.

Assista à história de Danielle na TV norte-americana.

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