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Corrida de porcos atrai centenas de fãs nos Estados Unidos

Emoção, velocidade, vibração. Parece até eu estamos falando de Fórmula 1 ou moto velocidade, mas não. O assunto aqui é corrida de porcos.
Em Oregon, Estados Unidos, esta modalidade atraiu centenas de crianças, que torciam e gritavam ao redor de uma pista de 45 metros, onde os suínos corriam a mais de 30 km/h.

Os participantes com seus rabinhos encaracolados correm ao redor da pista saltando obstáculos de até 60 cm de altura. Os organizadores da prova dizem que os porcos são atraídos pela emoção da competição – e, claro, um saboroso petisco no final.

Quem vai ganhar? Kobuk, de amarelo, ultrapassa Sourdough Jack, de verde - All-Alaskan Racing/Barcroft USAQuem vai ganhar? Kobuk, de amarelo, ultrapassa Sourdough Jack, de verde
Crédito: All-Alaskan Racing/Barcroft USA

O espetáculo é voltado para o público infantil, mas os adultos acompanhantes vibram e apostam como se estivessem em uma corrida de cavalos.
“Os porcos são muito inteligentes. Nós sequer os treinamos”, diz Alec Crisman, de 20 anos, que trabalha para a All-Alaskan Racing Pigs, empresa de que promove a corrida.

A força e a garra dos corredores a cada obstáculo - All-Alaskan Racing/Barcroft USAA força e a garra dos corredores a cada obstáculo
Crédito: All-Alaskan Racing/Barcroft USA

“Nos maiores eventos, contamos com a presença de até 1.000 pessoas. O esporte tem 100 anos de tradição na América e este é nosso 25º ano promovendo a corrida”, explica Alec.
“Começamos sempre apresentando os porcos à multidão, contando seus nomes engraçados para a criançada. Ano passado, o filme ‘Cisne Negro’ fez tanto sucesso que demos a uma porquinha o nome de Natalie Porkman. As pessoas adoraram!”

Alec Crisman prepara-se para iniciar o espetáculo. - All-Alaskan Racing/Barcroft USAAlec Crisman prepara-se para iniciar o espetáculo.
Crédito: All-Alaskan Racing/Barcroft USA

Os organizadores do evento levam o show por todo os Estado Unidos. “Fazemos cerca de 200 apresentações em uma temporada. São cerca de 7 corridas por dia, especialmente na época de junho a agosto”, comenta Alec.
Os porcos são comprados de criadores renomados e, para cada evento, são levados 20 animais. Eles são revezados entre as corridas, o que reduz o estresse entre os suínos.

A audiência é jovem e escuta Alec com atenção - All-Alaskan Racing/Barcroft USAA audiência é jovem e escuta Alec com atenção
Crédito: All-Alaskan Racing/Barcroft USA
Enquanto isso, os adultos apostam na esperança de irem para casa com o bolso recheado - All-Alaskan Racing/Barcroft USAEnquanto isso, os adultos apostam na esperança de irem para casa com o bolso recheado
Crédito: All-Alaskan Racing/Barcroft USA

“Não queremos que os animais fiquem cansados. Não seria bom para a saúde deles e o que todos querem ver são porcos felizes”, comenta Alec.
Ele ainda conta histórias curiosas: “tínhamos um porco chamado Winston, que entendia os nossos comandos como um cão. Ele sentava quando pedíamos.”

“Um espectador veio até nós no final da corrida e disse: ‘quanto vocês querem por este porco?’. Ele pago 300 reais por Winston. Alguns anos depois, quando voltamos para aquela cidade com o espetáculo, o homem trouxe Winston para assistir à corrida. O porco parecia um javali, de tão grande. Foi só ele pedir e Winston se sentou, exatamente como fazia conosco”, relembra Alec.

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