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Fêmeas de macaco Reso são utilizadas para estudos sobre o vírus HIV

Marieke KuijpersCrédito: Marieke Kuijpers

Famoso por ser um dos animais mais utilizados em pesquisas científicas – foi a partir de estudos com seu sangue que foi determinado o fator rh sanguíneo dos humanos – o macaco Reso se tornou notícia nas últimas semanas. O animal pode estar contribuindo para a descoberta da cura do HIV.

Em testes realizados com o mamífero, uma substância chamada monolaurato de glicerol, ou GML, na sigla inglesa mostrou-se como uma arma decisiva contra o vírus da Aids. Para tanto, foram utilizadas em fêmeas de macaco Reso (Macaca mulatta), a molécula que cortou pela raiz a infecção por SIV, a versão símia do HIV.

Os pesquisadores esperam que o mesmo efeito seja verificado no combate ao vírus que afeta humanos. Tal expectativa se deve ao fato de que a infecção dos macacos Resos por SIV é o modelo mais semelhante à Aids humana.

O macaco Reso é típico de florestas temperadas da India, China e Afeganistão e alimenta-se de vegetais e pequenos animais. Em cativeiro, o mamífero tem expectativa de vida de 30 anos. Na natureza, o bicho costuma viver em bandos, sempre sob o comando do exemplar mais velho e experiente.

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