Espécie Paulistinha

O famoso Paulistinha foi assim batizado no Brasil pois suas listras horizontais se assemelham à bandeira do Estado de São Paulo. Na verdade, porém, ele é originário da Índia, muito comum no sagrado rio Ganges. Ele também pode ser encontrado em rios do Nepal, Bangladesh e Paquistão.

Poucos peixes são tão recomendados para o aquário de um iniciante quanto o Paulistinha. O animal é barato, de fácil manutenção e convivência com outros peixes, além de ser muito ativo e dar uma boa movimentação ao aquário em cardumes.

Ficha Técnica

Nome popular: Paulistinha
Nome científico: Brachydanio rerio
Origem: Índia
Sociabilidade: grupo
Comportamento: pacífico
pH: 7
Temperatura: 24ºC
Tamanho adulto: 5 cm
Tamanho do aquário: 30L

Cuidados e Dicas

Um Paulistinha sozinho não faz verão. Uma vez que ele é um peixe de cardume, recomenda-se comprar pelo menos sete juntos, mas quanto mais melhor.

Diferente de outros peixes que se acostumam com um tipo de comida e possuem dificuldade de se adaptar a outro alimento, os Paulistinhas gostam de uma dieta variada, pois ela evita que os animais desenvolvam doenças. Ração em flocos e alimentos desidratados são boas opções.

É preciso também uma boa dose de paciência na hora de limpar o aquário. Os Paulistinhas são velozes e costumam dar diversos “dribles” nos entusiastas na hora de limpar o aquário. O espaço deve ser bem tampado pois eles são ótimos saltadores.

Reprodução

Nada de separar casais. Com os Paulistinhas, a reprodução também acontece melhor em cardume. Deve se separar três machos e duas fêmeas em um aquário de 30L com bolas de gude no fundo para proteger os ovos.

Após uma perseguição, as fêmeas vão soltar os ovos, que serão imediatamente fecundados pelos machos. Quando a fêmea parar de soltar ovos, retire os adultos do aquário. A eclosão dos ovos deve ocorrer em 48 horas.

Curiosidades

O Paulistinha é um dos peixes cuja biologia é mais conhecida pela ciência porque ele é constantemente usado em estudos de desenvolvimento de vertebrados. Um dos motivos da popularidade do uso do Paulistinha é a velocidade de desenvolvimento dos embriões e o fato deles se desenvolverem fora da mãe, facilitando observação e manipulação.

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