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Animais exóticos ganham seguro de vida

17_animais_exoticos_ganham_01Despesas com o veterinário são mais caras quando se trata de um animal exótico
Crédito: Clearly Ambiguous / Scott Robinson

O Natal pode ser a época ideal para presentear alguém querido com um bicinho de estimação. De acordo com o jornal Daily Mail , estima-se que cerca de 1,4 milhões de residências britânicas irão ganhar um novo amigo de quatro patas. Mas engana-se quem pensa que os cães e gatos são os mais populares. Bichinhos exóticos como coelhos e tartarugas têm conquistado a população.

Estima-se que a Inglaterra contabilize cerca de 8 milhões de répteis e anfíbios domésticos, contra 14 milhões de gatos e cachorros. Diante da tendência de criar animais pouco comuns, o jornal chama a atenção para a responsabilidade de criar esses pets, principalmente devido aos cuidados específicos, como a saúde.

17_animais_exoticos_ganham_02Marie Martin paga 400 libras por ano para a seguradora cobrir os possíveis gastos de sua tartaruga, Buster
Crédito: Daily Mail

Não é à toa que empresas de plano de saúde e seguro têm se especializado em atender bichos exóticos. Isso porque as idas ao veterinário tendem a encarecer consideravelmente quando o pet doente é um coelho, porquinho-da-índia, anfíbio ou réptil. Por outro lado, como o serviço ainda é recente, os consumidores ingleses têm reclamado que passam pelos mesmos problemas que enfrentam quando vão adquirir um plano de saúde ou seguro para eles próprios: doenças pré-existentes não são cobertas, o fator idade, raça e porte do animal e até o local da moradia também encarecem o serviço, entre outras dificuldades.

Entre os exóticos e répteis, a seguradora Allianz é uma das únicas empresas que cobre acidentes e problemas com os animais. Segundo o jornal, em 2008, ela pagou cerca de 260 mil libras aos donos de animais por problemas de saúde. Isso inclui uma tartaruga que tinha a síndrome do nariz escorrendo e um papagaio com infecção no pulmão.

Em entrevista ao Daily Mail a diretora de operações da Allianz, Lesley Sayers explicou que apesar da ampla cobertura, a empresa ainda não cobre doenças pré-existentes e nem problemas de comportamento, como auto-mutilação. “Esse é o caso de muitas aves que ficam o dia todo sozinhas dentro de casa e ficam entediadas”, explica.

Mesmo assim, o serviço ainda compensa para a maior parte dos casos. Uma apólice de seguro para uma tartaruga custa cerca de 111 libras ao ano para o dono, e cobre despesas com o veterinário no valor de até 2,5 mil libras. Com um acréscimo de 128 libras, é possível proteger o animal contra furtos ou perda, já que trata-se de animais exóticos e, por isso, cobiçados.

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