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A onda dos mini

Ele já foi considerado injustamente sujo e cheio de doenças, além de seu nome estar vulgarmente envolvido com expressões pejorativas como “espírito de porco”. Verdade seja dita, os porquinhos já sofreram muito preconceito, mas de uns tempos para cá o animal tem trocado a mesa de jantar, onde era o prato principal, pelo colo aconchegante do dono.

Caso semelhante ocorreu com os simpáticos coelhos, que deixaram o ambiente da fazenda para encontrar nas grandes cidades seu espaço como bichinho de estimação. Mas para se adequarem à nova realidade, algumas raças foram cruzadas, resultando em adoráveis exemplares em miniatura.

Nestor Gonzáles, criador de minissuínos de estimação, confirma a nova tendência. Sua loja, em Minas Gerais, a Mini Pets, recebe em média 15 pedidos por mês. Segundo o criador, uma das principais vantagens do animal é seu tamanho diminuto, que não ultrapassa o porte de um cão da raça Buldogue Francês, pesando até 25 kg e medindo, por volta de 40 cm. Gonzáles ainda explica que, ao contrário do que muitos possam imaginar, o bicho é uma excelente companhia, mesmo em casas onde já vivem outros pets, são extremamente limpos e não exalam fortes odores.

Os minicoelhos também têm se popularizado, mesmo em apartamentos. Um animal adulto mede apenas 30 cm e pesa no máximo 2 kg! A criadora Giulliana Pittia, da loja Coisa Fofa, localizada em São Paulo, admite, inclusive, que não são raras as pessoas que os confundem com gatos persas de tão peludos e fofos. “Trata-se de animais extremamente dóceis, que interagem o todo tempo com o dono. São inteligentes e limpos também”, derrete-se.

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